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Capa GERAÇÃO, TRANSMISSÃO & DISTRIBUIÇÃO

Cana-de-açúcar pode garantir energia elétrica em época de seca, diz estudo

Estudo mostra que bioeletricidade da cana garante estabilidade na seca, quando cai a geração hidrelétrica

Energia News por Energia News
25/10/2025
em GERAÇÃO, TRANSMISSÃO & DISTRIBUIÇÃO
Tempo de Leitura: 5 minutos
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cana de açúcar

Geração a partir da queima do bagaço emite 0,23 kg de CO2 equivalente por kWh, uma termelétrica a diesel emite quase cinco vezes mais (1,06 kg) (Foto: Leandro dos Santos Morais)

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A  bioeletricidade gerada a partir do bagaço de cana-de-açúcar vem se consolidando como uma das principais alternativas para diversificar a matriz elétrica brasileira. Isso ajuda a reduzir a dependência das hidrelétricas, altamente vulneráveis às variações climáticas. Durante a estação seca, quando os reservatórios atingem níveis críticos e a produção hidrelétrica diminui, a energia da cana supre o sistema elétrico nacional, assegurando fornecimento estável e seguro. Outro diferencial é a possibilidade de priorizar sua geração no período noturno, complementando a energia solar fotovoltaica, cujo pico ocorre durante o dia e que, em alguns casos, enfrenta restrições de injeção na rede (curtailment).

Um estudo publicado na revista  Renewable Energy  mostra que a bioeletricidade proveniente do bagaço apresenta uma pegada de carbono de cerca de 0,227 kg de CO₂ equivalente por kWh. Esse valor é significativamente menor do que o de termelétricas a diesel, que pode chegar a 1,06 kg de CO₂ equivalente por kWh.

É importante destacar que, mesmo mensuráveis, essas emissões da bioeletricidade do bagaço da cana não adicionam carbono novo à atmosfera. O ciclo começa com a cana, que atua como um “filtro natural” ao absorver CO₂ durante a fotossíntese e transformá-lo em biomassa. Após a colheita e o processamento, parte desse carbono se concentra no bagaço, que, ao ser queimado nas caldeiras para geração de energia, libera de volta apenas uma pequena fração do CO₂ previamente capturado. Enquanto isso, novas plantações de cana já estão em crescimento, reiniciando o processo de absorção.

Dessa forma, a bioeletricidade do bagaço se mostra uma fonte renovável de baixíssimo impacto em emissões, ao mesmo tempo em que fortalece a diversificação e a resiliência da matriz elétrica brasileira. Além disso, ela tem como base um resíduo já disponível da produção de alimento (açúcar) e de biocombustível renovável (etanol) “Tudo isso lhe dá um seu papel estratégico para a segurança energética e para a transição rumo a um sistema mais sustentável e equilibrado”, afirma Vinicius Bufon, pesquisador da Embrapa Meio Ambiente (SP).

No entanto, estudo internacional liderado pela Embrapa, em parceria com instituições como a Universidade das Nações Unidas e a Universidade de Bonn, na Alemanha, alerta que essa fonte estratégica também enfrenta riscos importantes. A pesquisa analisa como as secas severas afetam a geração de bioeletricidade no Brasil, revelando que a produção depende da interação complexa entre fatores agrícolas, industriais e climáticos.

Riscos de “apagões hídricos-energéticos”

O estudo demonstra que, embora a bioeletricidade da cana seja uma alternativa renovável de grande potencial, ela é vulnerável a gargalos estruturais que podem comprometer sua contribuição em períodos críticos. Entre os principais desafios identificados estão:

A escassez de barragens para armazenamento de água da chuva, resultado da falta de linhas de crédito e das dificuldades de licenciamento ambiental, o que limita a capacidade de enfrentar longas estiagens.

O baixo investimento em irrigação nos canaviais, o que aumenta a dependência das chuvas em regiões cada vez mais sujeitas a variações climáticas.

A fragilidade dos seguros agrícolas contra a seca, que não refletem os riscos reais enfrentados pelos produtores, deixando-os expostos a prejuízos severos. A ausência de sistemas robustos de alerta precoce, que poderiam antecipar cenários de risco e permitir respostas mais rápidas e eficazes.

Queima do bagaço seria solução estratégica ao cobrir lacunas como a produção durante a seca, para suplementar queda de geração de hidrelétricas, e geração noturna para complementar usinas solares

Essas vulnerabilidades reforçam a necessidade de fortalecer políticas públicas e ampliar investimentos que integrem de forma articulada as dimensões social, ecológica e tecnológica do setor, segundo explica Bufon. “A bioeletricidade da cana tem um papel único porque a sua produção coincide exatamente com o período de estiagem, quando a geração hidrelétrica cai. Mas, para mantermos essa contribuição estável, precisamos enfrentar as fragilidades estruturais e institucionais que ainda limitam o setor”, defende o especialista.

A pesquisa também aponta soluções para reduzir os riscos e aumentar a resiliência do setor sucroenergético, como expandir a irrigação em áreas estratégicas; modernizar e digitalizar os sistemas de irrigação existentes, minimizando perdas; aprimorar estratégias de manejo hídrico integradas e fomentar políticas públicas de incentivo, garantindo instrumentos de apoio a produtores e indústrias na adoção dessas medidas, além de estimular a inovação e difusão tecnológica no setor.

Bufon ressalta que muitas dessas soluções já estão em desenvolvimento ou aplicação em pesquisas conduzidas pela Embrapa. “Nosso foco é contribuir para uma agricultura climaticamente inteligente, que não apenas aumente a produtividade, mas também fortaleça a capacidade de adaptação às mudanças climáticas e contribua para a redução das emissões de gases de efeito estufa”, conta.

Sinergia com outras matrizes energéticas

Um dos pontos centrais da análise é mostrar como a bioeletricidade da cana se integra de forma sinérgica e complementar a outras fontes renováveis, fortalecendo a matriz energética. Enquanto a geração solar fotovoltaica é mais limitada durante o inverno e nos meses secos do Centro-Sul, além de só poder ser produzida durante o dia, e a geração hidrelétrica sofre com a redução dos reservatórios na estiagem, a bioeletricidade da cana pode ser gerada também à noite e atinge o seu auge justamente no período da seca, quando ocorre a colheita da safra.

Com isso, os pesquisadores consideram o setor sucroenergético um aliado fundamental na busca por maior segurança energética. “Quando as hidrelétricas reduzem a sua geração, as termelétricas a biomassa de cana (bagaço e palha) assumem papel decisivo para garantir a estabilidade do sistema elétrico. É um recurso firme, capaz de oferecer suporte confiável justamente nos períodos mais críticos do ano”, reforça Bufon.

Os resultados da pesquisa foram publicados na revista científica Environmental Advances. O artigo destaca que, em países altamente dependentes da hidreletricidade, como o Brasil, é fundamental investir em fontes complementares capazes de reduzir a vulnerabilidade climática e operacional do sistema.

Para os pesquisadores, a bioeletricidade da cana é um dos caminhos mais promissores, desde que sejam superados os gargalos que hoje limitam a sua expansão e estabilidade.


Leia também: Exposibram 2025 reforça papel estratégico da Bahia na mineração brasileira

Fonte: Agência Embrapa
Tags: bioeletricidadecana-de-açúcardestaqueEmbrapaenergia elétrica
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